Resenha Critica - Acabou a Diversão


Thaisa Cristina Resmini
Porfessor: Marcelo Recktenvald
Disciplina: Introdução a Administração
Curso de Administração
Universidade Federal da Fronteira Sul
12/11/2010
TEXTO
MULLER, Andreas. Acabou a diversão. Porto Alegre: Amanhã, 203. Disponível em: HTTP://amanha.terra.com.br/edicoes/190/capa01.asp

No meio corporativo há vários especialista que estudam o comportamento humano que interferem dentro das organizações, tendo causas de baixo desempenho e má qualidade nos serviços, as empresas tentam melhorar o clima organizacional para que seus colaboradores sintam – se motivados e mostrem bons resultados.
Muller é jornalista da Editora Amanhã de Porto Alegre publicou esta matéria em fevereiro de 2006, apresentando as idéias de uma publicitária alemã Judith Maier que publicou em livro com algumas criticas dos métodos de gestão de pessoas utilizado hoje.
Judith Maier, sócia da agência Mair und Andere da Alemanha publicou em livro “Chega de Diversão”,como deve ser o trabalhado com os funcionários para que os mesmos tenha qualidade de vida. Este assunto abordado causou polêmica entre os especialistas de RH, que estão em busca de manter os colaboradores motivados e prazerosos na empresa em que trabalham. Em seu livro Judith prega uma implantação rígida para o meio corporativo, que trabalho não é lugar para os funcionários sentirem prazer naquilo que fazem e proibindo conversas paralelas e cafezinhos, acreditando que desta forma estará melhorando a qualidade de vida de seus funcionários.
Segundo Marcio Pochamann
“[...] Estamos sob controle social do trabalho tanto dentro das empresas quanto fora delas [...]”.
Portanto a vida dos colaboradores esta mais para o trabalho do que para a pessoal, pois passamos a maior parte do tempo em nossos serviços. Por isso os responsáveis por manter a qualidade de vida dos funcionários preocupam - se em estar melhorando o clima e o ambiente de trabalho, para que com isso consigam um bom desempenho individual e coletivo.
Judith reprime a perda de tempo de seus funcionários com e-mails pessoais, piadinhas, cafezinhos etc., atividades que roubam tempo e em conseqüências os colaboradores devem ficar após o expediente para concluir seus serviços ou tendo de levar para casa. Esta situação acaba sobrecarregando os funcionários ficando estressados e trabalhando sobre pressão tendo uma má qualidade de vida. Pesquisas mostram que no Brasil cerca de 70 % dos executivos dizem estar estressados e 30 % sofrem de burnout, níveis nocivos de tensão, contudo as organizações devem ser flexíveis com os horários e distribuição de tarefas com prazos razoáveis.
Judith trabalha em sua empresa com métodos em que os funcionários não precisem ficar após o expediente e nem levar serviços para casa, ela tenta com isso quebrar a relação afetiva que os funcionários criam com a organização, transformando o trabalho em parte de sua vida pessoal.
Para a doutora Mona Gagnon da Universidade de Montreal
“[...] com ou sem jornada fixa, os quadros de gerência e de chão de fábrica estão cada vez mais ocupados [...]”,
isso porque os métodos de flexibilidade de horas de trabalho devem ser para melhorar a distribuição das funções e não diminuir o trabalho.
Judith escreve em seu livro sobre o trabalho em equipe,
 “[...] O espírito de equipe leva os funcionários a pensar que outra pessoa fará o trabalho no lugar deles [...]”.
Roberto Duailibi um dos publicitários mais consagrados do país e sócio da agência DPZ afirma
“[...]  sempre defendi que o processo criativo tinha de ser solitário [...]”,
isto acontece devido a forma como são feitas as distribuições das atividades e como é cobrado de cada colaborador. È necessário que os lideres façam uma cobrança individual e coletiva para compreender o que cada um tem feito e se realmente estão interessados a alcançar o objetivo que a organização determinou.
O trabalho em equipe tem suas vantagens. Temos o exemplo do Coronel Rodolfo Chaves, chefe da 3ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exercito de Porto Alegre, que trocou sua forma rígida de liderar para processos decisórios de equipe, obtendo bons resultados e ganhando prêmio de Qualidade e Produtividade (PGQP) prêmio que é cobiçado por grandes empresários do Rio Grande do Sul.
Daniel Goleman, criador do conceito de inteligência emocional em Hardward, mostra em sua pesquisa que os lideres que distribuem ordens, são bons lideres para tirar a empresa de uma crise. O problema de agir desta forma são as causas negativas que passa para a organização adotando uma postura mais ríspida.
No entanto as organizações fazem parte de um ambiente não controlável por nós, que dependemos do que acontece no ambiente externo e interno das empresas. Os funcionários fazem parte do corpo funcional que contribuem para o crescimento favorável das organizações. Como as maiores interferências no clima organizacional são dos colaboradores, os especialistas em RH se preocupam em desenvolver métodos que mantenham a motivação e a boa qualidade de vida no trabalho.
Para que a empresa tenha profissionais ousados, ágeis e que se dispõe a assumir riscos, devem ter o entendimento que os profissionais hoje, buscam trabalhar em ambientes que ofereça harmonia e oportunidade de crescimento, tendo como base as relações internas que envolvem o trabalho em equipe, sendo fundamental para o crescimento coletivo. È necessário que se faça uma reestruturação que delegue funções e responsabilidades para cada colaborador, tendo como lideres pessoas que saibam conduzir sua equipe dando – lhes condições de influenciar seus comportamentos e ações, atingindo objetivos e metas de interesse comum do meio corporativo.


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